06/08/2016

Remada Conhecendo as Lagoas do Norte

Quando foi a última vez
que você fez algo 
pela primeira vez?

O amigo Alexandre Goularte aceitou a proposta de remar pelas Lagoas do Norte... Fizemos uma reunião rápida uma semana antes da data planejada para o início da remada.

Na segunda-feira (25/07) fui para Capão da Canoa e fiquei monitorando a previsão do tempo e os ventos. Como a previsão era de muito vento, por questões óbvias, resolvemos iniciar a remada apenas na quinta-feira (28/07), modificando também o trajeto.


Marcamos o ponto de encontro ao lado da ponte sobre a barra do J. Pedro, as 8:30 de quinta-feira (28/07).


No dia e hora marcado, estávamos lá, Alexandre e eu... Depois de arrumarmos as tralhas e das despedidas, iniciamos a remada.

1º dia de remada (28/07/2016):

Foi um dia bem tranquilo de remada, com a maioria do tempo remando por rios e canais.






(Foto de Alexandre Goularte)

A maior dificuldade foi achar um lugar tranquilo para acampar. Antes de chegar perto de Tramandaí não haviam muitos pontos para fazer um acampamento, o rio era cercado de junco e banhado. Fomos nos aproximando da cidade, o que não nos agradava muito. Muitas casas luxuosas na beira do rio. 






Acabamos achando um terreno vazio ao lado de grandes casas, perto de condomínios de luxo. Esperamos escurecer um pouco para armarmos as barracas, tentando não chamar muito a atenção de ninguém. 










(Foto de Alexandre Goularte)

Depois de montarmos o acampamento, o caseiro da casa do lado apareceu. Contamos nossa história, de onde vínhamos e para onde iríamos... Ele nos escutou, deu algumas dicas, ligou o alarme da casa e foi embora.

O Alexandre levou um FOGAREIRO NAUTIKA DUO. Achei muito legal, apesar de ocupar um pouco de espaço. Então, para a janta, fizemos arroz com galinha e seleta de legumes. Não sobrou nada. 


Depois disso, hora de descansar... Foi uma noite muito fria.

Segue o caminho realizado no primeiro dia:


2º dia de remada (29/07/2016):

Acordamos e tomamos um bom café da manhã, depois ficamos tirando algumas fotos e esperando as coisas secarem um pouco para podermos guardá-las.

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

Seguimos em direção a ponte de Tramandaí. No caminho, mais várias mansões na beira do rio. Finalmente chegamos na ponte e passamos pro outro lado. Como de costume, tinha um pessoal pescando por lá. 

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)




(Foto de Alexandre Goularte)


Depois disso, tentamos usar as velas um pouco... Funcionou até chegarmos perto da ponte do Rio Camarão. Fizemos uma parada de almoço lá no rio.







Seguimos remando e começamos a encontrar dificuldades em encontrar as entradas dos canais... O junco começou a atrapalhar um pouco. Passamos pela Lagoa de Tramandaí, das Custódias, do Gentil e do Manuel Nunes. 











Já quase no final do dia, bem perto da Lagoa da Fortaleza, tivemos que passar pela primeira barragem. Tivemos que transpor os caiaques por fora da água, pois não existia nenhuma forma de passar por lá remando. 












A passagem pela barragem nos fez perder um tempo. Tivemos que acelerar e encontrar um local para acampar, pois o sol já estava se pondo. Só encontramos um mato bem longe da água. 





Foi um grande esforço carregar os caiaques lotados de tralhas por mais de 200 metros. O acampamento era bem protegido do vento, mas grudado numa cerca elétrica...

(Foto de Alexandre Goularte)

Depois do acampamento monta, hora de preparar a janta: macarrão com molho e linguiça calabresa. Ajudei o Alexandre a tirar algumas fotos do acampamento e da Via Láctea. Depois era hora de descansar.

(Foto de Alexandre Goularte)

Segue o caminho realizado no segundo dia:


3º dia de remada:

Acordamos e tomamos um bom café da manhã. Arrumamos as tralhas e fomos levando lentamente para perto da água. Um tempo depois, um campeiro veio dar uma olhada no que estávamos fazendo. Batemos um papo e depois fomos terminar nossas tarefas antes de entrar na água.

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

Fizemos a travessia da Lagoa da Fortaleza e paramos para comer algo nas dunas de Cidreira. Depois disso, terminamos a Lagoa da Rondinha. Fizemos a Lagoa da Cerquinha.


(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)








(Foto de Alexandre Goularte)





Nosso objetivo era encontrar algum local para acampar no canal, mas não havia. No final do canal, mais uma surpresa: outra barragem. Tivemos que encontrar e carregar os caiaques, pois também não havia como passar remando.









(Foto de Alexandre Goularte)


(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

Passando a barragem, não havia como voltar. Tivemos que remar bastante para achar um local para acampar. O acampamento foi montado novamente bem longe da água, mas só carregamos o que iríamos precisar. Os caiaques ficaram na beira.



Fizemos uma três viagens para levar tudo. Já era noite quando terminamos. Uma nuvem escura tomou conta do céu e nos obrigou a trabalhar rápido para que o acampamento ficasse montado. Felizmente a nuvem passou sem nos trazer a chuva.

O jantar foi novamente arroz com galinha e seleta de legumes.

Segue o caminho realizado no terceiro dia:


4º dia de remada:

Acordamos e tomamos um bom café da manhã com o restinho do capuccino em pó. Depois tiramos algumas fotos do local de acampamento e finalmente fomos arrumar as tralhas... 







(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

(Foto de Alexandre Goularte)

Caímos na água e terminamos a Lagoa do Cipó. Não foi fácil encontrar a saída, pois o canal estava tapado de junco...




Depois disso, resolvemos alterar a rota na Lagoa da Porteira, fomos pela costa oeste em direção ao acampamento indígena e até conseguimos avistar alguns índios escondidos por lá. Como eles normalmente não são de muita conversa, nem nos aproximamos muito... Parecia um acampamento exclusivamente feminino, pois não vimos nenhum homem por lá.

(Foto de Alexandre Goularte)



Saímos de lá e remamos mais um pouco para finamente chegar ao ponto combinado, lá pelas 14 horas. 











Logo a Cati chegou para me buscar e a família do Alexandre também. Mais uma remada realizada com sucesso.

Na volta, logo passamos pelo Camping Dunas Altas e pelo Farol Berta.



Segue o caminho realizado no quarto e último dia:


Valeu pela parceria Alexandre Goularte. Foi a primeira de muitas remadas...

Obrigado também aos que nos ajudaram nessa empreitada, seja com as dicas sobre o local ou com a logística de nos levar e buscar nos locais combinados.

Até a próxima.